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N 2 – novembro 2017
N 2 – novembro 2017
Prezado (a)
Saudações de amor, alegria, saúde e paz!
Como vai você?
Desejo e espero que esteja muito bem!
Estamos nos comunicando pela segunda vez nesse ano de 2017. Nosso primeiro contato foi através do Dedal N 1 de junho, quando eu me desculpei com vocês por tão prolongada ausência.
A primeira justificativa que sempre nos vem é a de que estamos muito atarefados, que nossa vida está muito corrida e assim o tempo nunca é o suficiente para fazermos tudo o que desejamos.
Se refletirmos um pouco mais vamos tomando consciência de que o tempo é o mesmo para todos e dessa maneira o tempo é tão democratizado quanto o ar da atmosfera, só que quando dizemos que “nos falta tempo” seria o mesmo que dizer que “não estamos sabendo administrar o nosso tempo”.
Administrar é uma ciência porque requer um raciocínio lógico, inteligência, mas também é uma arte porque requer habilidade e criatividade.
Administrar bem o nosso tempo pede de nós um talento especial para lidarmos com essas duas noções do tempo: o cronológico, sequencial, quantitativo, objetivo e o kairológico, qualitativo, subjetivo, indeterminado, oportuno, certo, especial, supremo.
Precisamos estar muito atentos, pois a qualidade da nossa vida está intimamente ligada à forma como lidamos com essas duas dimensões do tempo, ou seja, precisamos respeitar, tanto o tempo exterior, inflexível, independente de nós, como o tempo interior, flexível, psicológico, dependente do nosso estado de espírito.
O estresse, a impaciência, a intolerância, a agressividade no falar e no agir, o mau humor e tantos outros males que nos assolam e azedam os nossos relacionamentos quando arrogantemente desrespeitamos o tempo e fazemos dele um inimigo ao invés de um aliado.
O fato é que nesse ano de 2016 eu realmente não soube administrar o meu tempo e acabei me estressando ao assumir muitos compromissos em um espaço restrito de tempo. Paguei um preço por superestimar a minha capacidade para realizar e tive que reduzir as possibilidades àquilo que era realmente possível – um gesto de humildade.
Agora retorno com o coração cheio de alegria, pois embora estejamos em novembro estamos nesse ano comemorando dez anos de convivência, de trabalhos de grupo em Grupos de Escuta na Relação de Ajuda.
QUANDO TUDO COMEÇOU
O ano era 2007, o mês era agosto, o dia da semana era terça feira e lá estava eu de pé aguardando a chegada do primeiro Grupo de Escuta da Relação de Ajuda para juntos realizarmos o nosso primeiro encontro.
Confesso que a ansiedade naquele momento era enorme, pois a única divulgação que eu havia feito era através de cartas convite que eu havia enviado para alguns familiares e uns poucos amigos. Me lembro que deixei algumas cartas convite com o Padre Edilson, que na época era o pároco da Matriz de Santana, em que eu explicava em linhas gerais a natureza dos encontros que seriam realizados durante duas horas semanais, sempre às terças feiras, durante doze encontros. Por ele fui recebida e acolhida com muito carinho naquela ocasião e a ele rendo hoje a minha gratidão.
Lembro-me como se fosse hoje a enorme ansiedade que tomou conta de mim enquanto aguardava as pessoas. Algumas já haviam confirmado presença, mas qual não foi a minha surpresa quando foi chegando gente e mais gente, algumas eram conhecidas por mim e outras totalmente desconhecidas. Devo a ele ter confiado no meu trabalho, um trabalho vivencial iniciante e que, por ser vivencial, difícil de ser explicado.
O sentimento que desperta em mim, desde aquela ocasião até hoje, é a gratidão pela confiança de todos aqueles que aqui vieram e beberam nessa fonte. Alguns, por razões diversas não continuaram a caminhada, mas levaram consigo uma boa bagagem, e outros que ainda permanecem bebendo nessa fonte de autoconhecimento e de crescimento de alma e espírito.
APROFUNDAMENTO DA ESCUTA
Quando iniciamos os Grupos de Escuta eu acreditava que doze encontros seriam o bastante para o Treinamento da Escuta através da Relação de Ajuda e que, a partir do conhecimento e das vivências geradas, as pessoas fossem capazes de caminhar bem pela vida.
Enganei-me, pois, os primeiros Grupos antes mesmo de terminar o treinamento já perguntavam se não haveria um Aprofundamento da Escuta, uma vez que consideravam que doze encontros não bastavam e que era preciso dar continuidade a essa caminhada de autoconhecimento. Foi aí então que foram surgindo a Escuta 2, 3 ... até chegar na Escuta 16 que é a nossa atual.
...
SEMENTEIRA...
LUGAR DE SER E SEMEAR
De onde surgiu a ideia do nome Sementeira?
Surgiu como uma inspiração quando estava num Grupo de Escuta na Magnificat e alguém me perguntou qual seria o propósito daquele trabalho e eu respondi que o objetivo era de nos reunirmos em grupo para nos escutarmos e assim nos entendermos melhor, como se fosse uma sementeira onde se cultivam sementes de amor a si mesmos e ao próximo.
O que nascera com o nome de Grupos de Escuta na Relação de Ajuda agora se chamava Sementeira.
ENEAGRAMA
No ano seguinte agregamos o Eneagrama aos Grupos de Escuta, um outro instrumento profundo e efetivo de transformação nessa nossa caminhada de crescimento humano e espiritual.
Fico emocionada, feliz e profundamente agradecida a Deus por proporcionar a todos nós caminhantes tantas oportunidades de acessar e de multiplicar os talentos tão preciosos que ele nos deu.
ENEAGRAMA
ENEAGRAMA 1ª ETAPA – DEZEMBRO
4, 5, 6 e 7/ DEZEMBRO de 18h às 21h
ENEAGRAMA 2ª ETAPA – DEZEMBRO
11, 12, 13 e 14/ DEZEMBRO de 18h às 21h
Beijo carinhoso e fraterno,
Marlene
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