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N 3 –dezembro 2017
N 3 – dezembro 2017
“O presente é a colheita do passado e a sementeira do futuro” (tio Maurício)
Prezado (a)
Saudações de amor, alegria, saúde e paz!
Como vai você?
Desejo e espero que esteja muito bem!
Estamos no final de ano, um ano a mais de uma crise que se instalou na vida de todos nós brasileiros.
Falar de crise atualmente se tornou assunto de todas as rodas sociais, de todas as camadas sociais onde as pessoas não se cansam de confrontar com escândalos políticos e noticiários de violência em crimes, assaltos, propinas, em atos generalizados de corrupção.
“A CADA ENXADADA UMA MINHOCA! ”
Foi com esse ditado popular que o Ministro Fachin do STJ se referiu à análise dos processos da Lava Jato. Ele certamente queria dizer que quanto mais se cava, mas
conteúdo se encontra e que no caso da Lava Jato, mais crimes praticados pelas lideranças políticas, sociais e empresariais desse nosso país.
Outro ditado popular que se encaixa na realidade sórdida de ilícitos praticados por políticos e empresários:
“puxa uma pena e sai uma galinha inteira! ”
Fica até difícil encontrar saídas para uma crise econômica, social e política que tomou conta do Brasil principalmente nessa segunda década do século XXI.
A população brasileira está se sentindo acuada e impotente diante de tanta corrupção e até duvida da capacidade do estado brasileiro, tanto de punir os violadores da lei, como de dar novos rumos ao país em função dos inúmeros mecanismos de burlar a justiça, seja por corporativismo, seja pelo foro privilegiado, seja pelos tantos privilégios institucionalizados pelas autoridades para beneficiar as mesmas autoridades.
Autoridades que, ao invés de defender os interesses da população, se escondem atrás de legislação e de legisladores que acobertam crimes e não punem culpados.
Uma impunidade enfim que acoberta a criminalidade e os criminosos e que penaliza a população ao manter no poder, tanto legislativo, quanto executivo, quanto judiciário autoridades que tomam decisões pensando em seus próprios privilégios e que impactam de forma negativa a vida do cidadão brasileiro.
O PRESENTE É A COLHEITA DO PASSADO
E A SEMENTEIRA DO FUTURO
Se o que estamos colhendo no momento presente é colheita do passado a primeira coisa que precisamos fazer é nos responsabilizar por esse cenário que construímos juntos, ou seja, os frutos que colhemos hoje foram sementes que plantamos ontem.
Se queremos colher bons frutos precisamos cuidar bem da qualidade das sementes que plantamos. E, não apenas da qualidade das sementes, mas também da nossa capacidade como jardineiros de cuidar do solo e das sementes.
O ato de cuidar requer de nós uma atenção constante.
SE SOMOS PARTE DO PROBLEMA
SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO
Só nos resta aprender com essa situação dolorosa a sermos pessoas que tenham consciência de si e de seus atos. Pessoas que se responsabilizam por suas escolhas e por suas ações, pois têm uma consciência de que somos parte de um todo e por isso tudo o que fazemos reflete não apenas em nós, mas em todas as partes desse todo. Precisamos ser, portanto, pessoas do cuidado.
É essencial que tenhamos uma percepção e um entendimento de que há uma realidade sistêmica e isso acontece quando reconhecemos que somos todos interligados por uma rede invisível de conexões. Para nos entendermos como parte de um sistema, precisamos entender como funciona esse todo.
A história do Brasil, desde o seu descobrimento está recheada de relatos desse modo viciado e irresponsável dos nossos governantes, mas se o momento presente é a colheita do passado, é também a sementeira do futuro e assim temos oportunidades preciosas de mudar esse quadro social, econômico e político ao fazermos escolhas certas e que tragam benefícios éticos para todos.
Escolhas no âmbito pessoal, social e político, principalmente escolhas para ocupar cargos de governança, pelo poder e pelo alcance que as decisões e as ações desses representantes têm sobre o coletivo.
A grande questão não é buscar pessoas que se dizem perfeitas para governar, mas escolher pessoas que tenham consciência das suas limitações e que se responsabilizem e assumam as consequências pelos seus atos.
2018 JÁ ESTÁ BATENDO A NOSSA PORTA
“Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus. ”
(Santo Inácio de Loyola)
Em tempos de crise precisamos fazer um uso mais apurado das nossas múltiplas inteligências e uma delas se faz mais necessária: a Inteligência Espiritual, definida por Zohar como sendo a capacidade de pensar e executar as atividades de maneira mais abrangente, considerando sistemas, valores e o meio ambiente.
Pessoas com essa visão vislumbram um mundo mais abrangente de possibilidades do que normalmente o fazem outras pessoas; pensam de maneira mais ampla, envolvendo um mundo de conexões possíveis. Revelam pensamento mais complexo, buscando visualizar consequências a longo prazo. Consideram, para cada ação, uma rede de possíveis impactos. Seja você uma dessas pessoas em 2018: uma visionária de infinitas possibilidades!
Beijo carinhoso e fraterno,
Marlene
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